Saiba mais sobre as medidas anunciadas pela CPMI para ampliar a investigação de descontos fraudulentos em aposentadorias e pensões, com foco em depoimentos, decisões do STF e novas convocações.
Medidas anunciadas pela CPMI para ampliar investigação
O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, anunciou ações para intensificar a investigação sobre descontos fraudulentos em aposentadorias e pensões. A iniciativa inclui prioridade em depoimentos e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Viana destacou que algumas mudanças de posicionamento por parte de ministros do STF resultaram na exigência de comparecimento de convocados à comissão.
Decisão importante do ministro André Mendonça
O presidente da CPMI comemorou a decisão do ministro André Mendonça, que passou a obrigar testemunhas a comparecer, considerando-a um avanço significativo. Viana ressaltou o início de uma nova fase mais determinada e focada da investigação.
Restrições de comparecimento e investigados presos
As restrições de comparecimento permanecem válidas para investigados presos, como Antônio Carlos Camilo Antunes e Maurício Camisotti, apontados como líderes das fraudes. Parlamentares buscam ouvi-los na comissão ou, ao menos, nas dependências da Polícia Federal.
Posicionamentos e desdobramentos
A CPMI ouviu o advogado Nelson Willians Rodrigues, alvo de operação de busca e apreensão, que negou envolvimento nas fraudes. O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar, destacou a ostentação do advogado nas redes sociais e o considerou uma peça central nas investigações.
Viana garantiu que o silêncio dos depoentes não prejudicará os trabalhos, destacando que o relatório será embasado em investigações, quebras de sigilo e informações obtidas.
Novas convocações e próximos passos
A comissão pretende organizar os cerca de 80 convocados em lista de prioridade e pode solicitar prorrogação dos trabalhos. Durante a reunião, foram aprovados 179 requerimentos, incluindo os convites a autoridades como os ministros Vinícius Carvalho e Jorge Messias, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
A CPMI continua investigando fraudes que somam cerca de R$6 bilhões, ocorridas entre 2019 e 2024.
Fonte: camara.leg.br