Robô subaquático inovador explora as profundezas oceânicas
Descubra como um robô desenvolvido pela Universidade Beihang explora com sucesso as profundezas da Fossa das Marianas, a região mais profunda dos oceanos.
Desafios da exploração das profundezas
Cerca de 70% da superfície terrestre é coberta pelos oceanos, mas apenas uma pequena fração dessas regiões foi explorada. Isso se deve às condições extremas do fundo do mar, incluindo temperaturas extremamente baixas, escuridão permanente e uma pressão esmagadora. Com os avanços tecnológicos, esses desafios estão sendo superados.
Como funciona o robô subaquático
O diferencial do robô está em sua capacidade de alternar entre diferentes modos de locomoção. Ele conta com barbatanas traseiras para nadar, conjunto de pernas para rastejar e nadadeiras peitorais dobráveis que permitem planar. Esses elementos armazenam energia elástica em altas pressões, facilitando deslocamentos mais rápidos em grandes profundidades. Quando o robô muda a posição de suas pernas, ele alterna automaticamente entre diferentes tipos de movimento. Esse mecanismo inovador permite que o dispositivo se adapte às condições do ambiente subaquático, promovendo uma exploração mais eficiente.
O futuro da exploração marinha
Nos últimos anos, robôs de exploração marinha ajudaram a revelar maravilhas inexploradas do oceano. Em 2024, por exemplo, o Instituto Schmidt para Oceanos registrou uma migração massiva de caranguejos, um verme marinho psicodélico brilhante e possíveis 60 novas espécies nas águas do Chile. Com os resultados promissores dos testes realizados na Fossa das Marianas e no Mar da China Meridional, os cientistas da Universidade Beihang esperam que essas pequenas máquinas contribuam para ampliar o conhecimento sobre os ambientes de grande profundidade e a vida exótica que habita essas regiões ainda misteriosas.
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Fonte: olhardigital.com.br