Projeto de compostagem em São José chama a atenção do Ministério da Ciência e Tecnologia de Moçambique
A Secretaria Municipal de Educação de São José recebeu recentemente a visita de Henrique Cau, representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional (MCTESTP) de Moçambique. O interesse se voltou para o projeto pioneiro de compostagem e gestão de resíduos sólidos desenvolvido nas escolas da rede municipal.
A metodologia, conhecida como método “Lages de compostagem”, foi desenvolvida na Udesc, tornando a compostagem acessível mesmo em ambientes urbanos. O composto orgânico pode ser produzido em até 15 dias e em qualquer local, incluindo apartamentos, utilizando serragem de madeira não tratada para estimular o crescimento de microrganismos aeróbicos.
Impactos econômicos da compostagem em São José
Além dos benefícios ambientais, a compostagem oferece um forte impacto econômico. Ana Paula Dores Ramos, embaixadora do Instituto Lixo Zero e assessora pedagógica de Educação Ambiental da Secretaria de Educação, destacou que a prática da compostagem poderia reduzir custos consideráveis com coleta, transporte e aterramento de resíduos orgânicos.
Com a metodologia já integrada em diversas escolas de São José, o município se consolida como referência em práticas sustentáveis, atraindo o interesse de outras regiões e países, como Moçambique. O potencial da compostagem para reduzir o lixo orgânico nos aterros sanitários foi reconhecido pelo representante moçambicano, que manifestou interesse em replicar a iniciativa em seu país.
Fonte: saojose.sc.gov.br
