Conheça as decisões históricas do Conselho Universitário da UFSC sobre o relatório final da Comissão Memória e Verdade, envolvendo memória institucional, reparação histórica e debates sensíveis da Universidade.
Início das discussões
A sessão ordinária do Conselho Universitário (CUn) da UFSC retomou as discussões sobre o relatório final da Comissão Memória e Verdade (CMV), criada em 2014 para investigar violações de direitos humanos na instituição durante a ditadura civil-militar. Em 2018, a CMV apresentou um relatório com recomendações, incluindo a reavaliação de homenagens ligadas a denúncias e perseguições. A sessão histórica ocorreu no Auditório da Reitoria, com ampla participação da comunidade e transmissão ao vivo.
Análise do relatório
O primeiro item da pauta foi a análise do pedido de impugnação ao relatório final da CMV, apresentado pela advogada Heloísa Blasi Rodrigues, representante da família Ferreira Lima. O conselheiro responsável argumentou que o relatório possui natureza memorialística e histórica, e não gera efeitos jurídicos concretos. O segundo item tratou dos encaminhamentos das recomendações do relatório, com destaque para a reabertura de casos revelados e a reavaliação de homenagens.
Decisões cruciais
Após intensas manifestações, as recomendações foram aprovadas por unanimidade em relação ao primeiro item e por maioria no segundo, com foco na ampliação de acervos históricos, criação de programas de extensão e recuperação de patrimônios. O debate sobre a retirada de homenagens ao ex-reitor João David Ferreira Lima gerou embates e emoções, refletindo a importância histórica do tema para a UFSC e sua comunidade.
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Fonte: noticias.ufsc.br
