Governo substituirá decreto do IOF após reunião histórica com Câmara e Senado

Decisão de substituir decreto do IOF por medidas compensatórias

Governo decide substituir decreto que aumentou alíquotas do IOF por medidas compensatórias após reunião com líderes do Congresso. Saiba as mudanças anunciadas.

Novas medidas após reunião histórica

O governo federal vai substituir o decreto que aumentou alíquotas do Imposto de Operações Financeiras (IOF) por outras medidas compensatórias. A decisão foi tomada na noite de domingo (8) durante reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, líderes partidários das duas Casas e ministros. Hugo Motta disse que foi uma noite histórica.

Medidas anunciadas

Entre as medidas anunciadas está a cobrança de Imposto de Renda (alíquota de 5%) sobre títulos hoje isentos, como Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). A taxação das apostas esportivas (bets) deverá subir de 12% para 18%. Outra mudança está relacionada com o risco sacado, uma modalidade de crédito em que bancos antecipam valores para varejistas que venderam a prazo. Também haverá redução do gasto tributário em 10% e redução dos gastos primários, ainda a serem definidos.

Para resolver a situação das contas públicas, o governo apresenta uma medida provisória que traz uma compensação financeira para o governo. Redução das isenções fiscais: o presidente da Câmara afirmou também que, na reunião, teve “a oportunidade de inaugurar um debate importante, que é o fim das isenções fiscais, que chegaram a um nível insuportável, atingindo cerca de R$ 800 bilhões”. Nos próximos dias serão listadas as isenções que não estão na Constituição e que serão objeto de análise.

Reforma administrativa

O presidente da Câmara afirmou ainda que vai apresentar uma proposta da reforma administrativa no início de julho. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou que a medida provisória vai disciplinar diversas matérias em torno da questão da arrecadação e corrigir distorções do sistema de crédito, rendimento sobre títulos e temas afins.

Todos os títulos hoje isentos serão tributados, e as instituições financeiras terão alterações nas alíquotas de imposto. As medidas decididas não terão aplicação imediata, dependendo da aprovação do Congresso e seguindo os princípios legais necessários.

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Fonte: camara.leg.br

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