Participantes de audiência pública criticam a metodologia de rastreamento de agrotóxicos do governo federal. Saiba os motivos das críticas e os possíveis impactos no setor de transporte.
Críticas ao novo método de rastreamento de agrotóxicos
Participantes de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados criticaram a nova metodologia do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para rastrear o transporte de agrotóxicos.
Segundo eles, a proposta não foi discutida com o setor produtivo e pode aumentar os custos logísticos. O debate foi realizado a pedido dos deputados Pedro Lupion (PP-PR) e Pezenti (MDB-SC).
Problemas enfrentados no estado de São Paulo
O diretor jurídico da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), Marco Aurélio Ribeiro, mencionou problemas semelhantes no estado de São Paulo, onde um sistema de rastreamento aumentou significativamente os custos. Ribeiro alertou para o risco do aumento de custos em toda a cadeia produtiva com o novo sistema.
Opinião da representante do Sindiveg
A representante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Lídia Cristina Jorge dos Santos, também criticou o processo de elaboração da portaria do ministério, apontando redundâncias nas informações exigidas e sugerindo prazos maiores para a implantação do sistema.
Defesa do novo modelo pelo Ministério da Agricultura
O secretário-executivo do Mapa defendeu o novo modelo, destacando a integração de dados de diversas instâncias em um sistema único com QR code para cada produto, visando maior eficiência na gestão pública e controle de produtos ilícitos.
Tags: agrotóxicos, transporte
Fonte: camara.leg.br