Parlamentares e especialistas discutem a relação entre gênero e clima na COP30. Saiba como as mulheres são impactadas e as propostas para uma ação climática equitativa.
Integração de Gênero e Clima na COP30
No debate ‘Promovendo ação climática equitativa: abordagens parlamentares para soluções sensíveis ao gênero’, parlamentares brasileiras e especialistas destacaram que as mulheres são as mais afetadas pela crise climática. O evento, organizado pela União Interparlamentar, Câmara dos Deputados e Senado Federal, reuniu representantes de 47 países durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) em Belém (PA).
Projeto ‘Sem Mulher Não Tem Clima’
A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) defendeu a internacionalização do projeto ‘Sem Mulher Não Tem Clima’, que mapeia violências contra meninas e mulheres relacionadas à crise climática e a crimes socioambientais. Xakriabá propôs que 5% dos investimentos climáticos dos países sejam destinados à agenda de gênero e clima.
Contribuições Femininas na Crise Climática
A senadora Leila Barros (PDT-DF) ressaltou que a crise climática é também social, econômica e de gênero. Ela defendeu a inclusão de direitos reprodutivos nas metas climáticas nacionais (NDCs) e a liderança da União Interparlamentar na construção de uma agenda parlamentar que assegure voz, recursos e poder para as mulheres.
Reportagem: José Carlos Oliveira | Edição: Geórgia Moraes
Fonte: camara.leg.br


























