Feminicídio brutal em Florianópolis resulta em condenação a quase 30 anos de prisão

Homem condenado por feminicídio em Florianópolis

Feminicídio brutal em Florianópolis resulta em condenação a quase 30 anos de prisão

Homem de 31 anos é condenado a 29 anos e nove meses de prisão por feminicídio brutal em Florianópolis. Crime de extrema crueldade e ciúme doentio.

Julgamento e condenação

Um homem de 31 anos foi condenado a 29 anos e nove meses de prisão por matar a companheira a facadas na frente dos três filhos pequenos, em Florianópolis. O crime aconteceu no dia 2 de maio de 2024, na residência do casal, no Centro da cidade. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira (27/2), no Fórum da Capital, e o Tribunal do Júri considerou o crime duplamente qualificado. A vítima, de 22 anos, foi atacada com diversos golpes de faca no rosto, nos braços e no tórax.

Motivações e detalhes do crime

O crime foi cometido dentro de casa, motivado por ciúme extremo e possessividade, demonstrando um claro caso de feminicídio. Além disso, a violência foi classificada como de extrema crueldade, já que o agressor desferiu múltiplos golpes enquanto os filhos do casal – de 5 anos, 3 anos e apenas 6 meses – presenciavam tudo.

Gravidade e sentença

O Tribunal do Júri reconheceu duas qualificadoras: o motivo torpe e o uso de meio cruel para cometer o crime. Também foi levado em conta que o réu já tinha condenações anteriores, o que agravou ainda mais a pena. No total, ele possuía três condenações já transitadas em julgado por outros crimes. Diante da gravidade dos fatos, a Justiça determinou que ele começará a cumprir a pena em regime fechado e não poderá recorrer da sentença em liberdade.

Femicídio: repúdio e combate

O caso reforça a importância do combate à violência contra a mulher e da punição rigorosa para crimes desse tipo. O feminicídio é um crime que, além de destruir vidas, causa impactos profundos nas famílias e na sociedade. A violência doméstica precisa ser denunciada, e o Estado oferece diversos canais de apoio para mulheres em situação de risco. Quem precisar de ajuda pode procurar a Delegacia da Mulher, o Ministério Público ou ligar para o telefone 180, que atende de forma gratuita e sigilosa.

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Fonte: agorafloripa.com.br

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