Estudo inédito revela aumento de eventos extremos no Oceano Atlântico Sul e seus impactos

Eventos extremos e seus impactos nos ecossistemas marinhos

Estudo inédito liderado pela UFSC publicado na Nature mostra aumento de eventos extremos no Oceano Atlântico Sul e seus impactos nos ecossistemas marinhos. Saiba mais!

Nova pesquisa alerta sobre eventos extremos no Oceano Atlântico Sul

Um estudo inovador liderado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) revelou novos dados preocupantes sobre as mudanças climáticas e seus efeitos nos ecossistemas marinhos, especialmente no Oceano Atlântico Sul.

A pesquisa Extreme compound events in the equatorial and South Atlantic, publicada na Nature Communications em 16 de abril, destaca o aumento da intensidade e ocorrência simultânea de ondas de calor marinhas, extremos de alta acidificação e de baixa clorofila ao longo dos anos.

Impactos nos ecossistemas marinhos na América do Sul e na África

O estudo aponta que esses eventos extremos, combinados desde 2016, ameaçam a sobrevivência dos ecossistemas marinhos, afetando diretamente a atividade pesqueira e maricultura. Isso pode gerar impactos negativos na segurança alimentar de países da América do Sul e da África adjacentes ao Oceano Atlântico Sul.

A análise abrange diversas regiões banhadas pelo Atlântico Sul, incluindo Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil, Uruguai e Argentina. A identificação desses extremos ocorreu em regiões com alta produtividade biológica e rica biodiversidade.

Mecanismos físicos e impactos ambientais

Os pesquisadores ressaltam o papel crucial do oceano na absorção de calor e gás carbônico, o que tem provocado efeitos cascata nos ecossistemas marinhos. A combinação de calor e acidez afeta a reprodução e crescimento de organismos marinhos, especialmente devido à baixa concentração de clorofila, base da cadeia alimentar oceânica.

Conclusão e alerta para o futuro

O estudo evidencia o aumento e intensificação dos eventos extremos nos últimos anos, alertando para possíveis colapsos nos ecossistemas marinhos. Os cientistas destacam a interdependência desses eventos e a necessidade de políticas baseadas na ciência para mitigar os impactos futuros.

A compreensão desses fenômenos é essencial para a proteção dos oceanos e das comunidades que deles dependem, visando garantir a segurança alimentar e o equilíbrio ambiental.

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Fonte: noticias.ufsc.br

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