Conheça a história da Bakitê Fermentadora de Biomas, que une pesquisa, gastronomia decolonial e experimentação sensorial para criar bebidas diferenciadas a partir de frutas nativas e saberes tradicionais. Saiba mais sobre a fundadora, Cristiana Vasconcelos, e o papel da empresa na bioeconomia gastronômica.
Transformando frutas nativas em bebidas únicas
Localizada em Cuiabá, a Bakitê Fermentadora de Biomas é muito mais do que um laboratório gastronômico. Fundada pela historiadora Cristiana Vasconcelos, a empresa se destaca por transformar frutas nativas e saberes tradicionais em bebidas fermentadas e charcutaria vegana. Com ingredientes como babaçu, buriti e mel, a Bakitê produz cervejas artesanais e pães de fermentação natural, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade e a valorização da biodiversidade dos biomas Amazônico, Cerrado e Pantanal.
Uma homenagem aos povos originários
O nome Bakitê, inspirado em um cesto utilizado por mulheres indígenas para transportar alimentos, simboliza cuidado, ancestralidade e força feminina. Na empresa, nada se perde, tudo se transforma. As sobras do processo de produção são reaproveitadas para novas criações, como o pão de cerveja, revelando a essência da economia circular e do respeito à natureza.
Da tradição à inovação
Cristiana Vasconcelos, professora de História e pesquisadora, encontrou na gastronomia uma nova forma de contar histórias. Fundadora do Bar Secreto, a empreendedora combina saberes tradicionais com inovação técnica, resultando em criações como cervejas com nó-de-cachorro, araçá-do-mato e aguardente de manga.
Empoderamento feminino e sustentabilidade
Para Cristiana, fazer cerveja vai além da técnica, é um ato de empoderamento feminino. Em breve, a Escola de Mulheres Cervejeiras será lançada, oferecendo formação técnica e cultural para mulheres interessadas no universo da cerveja artesanal.
Parceria com o Sebrae
O Sebrae tem sido fundamental no apoio à Bakitê, desde a modelagem inicial até o registro de patentes. A parceria tem impulsionado o crescimento da empresa, garantindo reconhecimento nacional e participação em programas estratégicos de inovação.
O futuro da bioeconomia gastronômica
Assim como a Bakitê, outras iniciativas, como a AMZ Gin Tropical e a Cervejaria Uriboca, mostram o potencial da bioeconomia aplicada. A valorização de insumos locais, o fortalecimento de comunidades e o respeito à cultura dos biomas são pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma economia mais sustentável e inclusiva.
Tags: Bakitê, bioeconomia
Fonte: agenciasebrae.com.br





















