Serpentes peçonhentas no Brasil: características, identificação e prevenção

Descubra as principais serpentes peçonhentas do Brasil, como identificá-las e prevenir acidentes. Conheça suas características e venenos neurotóxicos, miotóxicos e hemotóxicos.

Serpentes peçonhentas no Brasil

As serpentes são animais vertebrados da classe Reptilia e ordem Squamata, parentes de lagartos, jacarés e tartarugas, com mais de 2.300 espécies no mundo e cerca de 370 no Brasil.

A diferença entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas está na capacidade de injetar veneno. Enquanto as peçonhentas possuem presas especializadas para inoculação, as não peçonhentas podem ter toxinas, mas sem estrutura de inoculação.

Identificação de serpentes peçonhentas

Serpentes como Jararacas, Cascavéis e Surucucus apresentam características peculiares como fossetas loreais, chocalho na cauda e dentição específica.

Serpentes peçonhentas no Brasil

Cascavel (Crotalus durissus): Encontrada em regiões abertas e secas, com veneno neurotóxico e miotóxico.
Jararaca (Bothrops jararaca): Responsável por 90% dos acidentes no Brasil, com veneno hemotóxico.
Coral verdadeira (Micrurus corallinus): Venenosas e menos agressivas, com distribuição restrita e veneno neurotóxico.
Surucucu (Lachesis muta): Maior serpente peçonhenta das Américas, com veneno hemotóxico e neurotóxico.

Cuidados e prevenção

Para evitar acidentes, use botas em áreas de vegetação densa, evite mexer em tocas e mantenha o ambiente limpo para reduzir presas das serpentes. Em caso de acidente, busque assistência médica e não tente sugar o veneno.

Tratamento: soro antiofídico

Produzido a partir da imunização de animais, o soro é específico para cada tipo de veneno de serpente. Por exemplo, soro antibotrópico para jararaca e soro anticrotálico para cascavel.

Terminologia de serpentes

Na biologia, ‘serpente’ é o termo correto para todas as espécies, enquanto ‘cobra’ é um nome popular. No Brasil, ambos termos são usados como sinônimos.

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