Arthur Lira, relator da proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, destaca a importância dessa medida como início de uma reforma tributária abrangente. Saiba mais sobre a proposta aprovada na Câmara dos Deputados.
Proposta de isenção do Imposto de Renda aprovada na Câmara
O deputado Arthur Lira (PP-AL), relator da proposta que concede desconto para zerar o Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5 mil mensais, afirmou que essa medida representa o primeiro passo de uma reforma tributária mais ampla sobre a renda. Segundo Lira, a proposta (Projeto de Lei 1087/25) foi aprovada por unanimidade na Câmara dos Deputados e agora segue para análise do Senado.
Importância da simplificação tributária
Lira destaca a necessidade de simplificação e desburocratização na tributação da renda, com a mesma lógica aplicada na reforma tributária sobre o consumo. Ele ressalta que é fundamental isentar as camadas mais baixas financeiramente no Brasil para promover justiça social e tributária.
Unanimidade na votação
O deputado acredita que a unanimidade na votação da proposta foi fruto de meses de trabalho e negociação, resultando em um projeto que atende a todos os brasileiros nessa faixa de renda. Apesar das divergências na compensação da renúncia fiscal, foi possível chegar a um consenso para tornar o projeto neutro em termos de arrecadação.
Lista de deduções ampliada
O texto aprovado pela Câmara aumenta a relação de deduções, incluindo investimentos em infraestrutura para manter a atratividade e o desenvolvimento desses setores. Títulos relacionados ao agronegócio, infraestrutura e ramo imobiliário continuam isentos de pagamento de impostos.
Conclusão
A proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais representa um avanço significativo na busca por justiça social e tributária no país. Com a ampliação das deduções e a neutralidade na arrecadação, o projeto visa beneficiar as camadas mais vulneráveis e impulsionar o desenvolvimento econômico.
Tags: ImpostoDeRenda, ReformaTributária
Fonte: camara.leg.br