Inteligência Artificial desafia advogados: confiança no ChatGPT aumenta entre o público

Conselhos jurídicos gerados por IA foram vistos como mais confiáveis que os dados por advogados

Uma nova pesquisa revela que pessoas confiam mais no aconselhamento jurídico gerado pelo ChatGPT do que por advogados reais, levantando preocupações sobre o uso da inteligência artificial no direito.

Dados surpreendentes sobre a confiança no ChatGPT

Uma nova pesquisa revelou um dado surpreendente: pessoas leigas demonstram mais confiança em aconselhamento jurídico gerado pelo ChatGPT do que por advogados reais — especialmente quando não sabem a origem da resposta. Essa constatação levanta preocupações importantes sobre o uso crescente da inteligência artificial (IA) em áreas sensíveis como o direito.

Experimentos realizados

Os pesquisadores realizaram três experimentos com 288 participantes. Nos dois primeiros, os voluntários receberam conselhos jurídicos de duas fontes — um advogado humano e o ChatGPT — mas sem saber quem disse o quê. Os resultados dos experimentos mostraram que os participantes confiaram mais no aconselhamento do ChatGPT quando a origem não era informada. Mesmo ao saberem a fonte, os níveis de confiança no ChatGPT se mantiveram quase iguais aos do advogado. O conteúdo gerado pela IA foi percebido como mais sofisticado, em parte devido ao uso de linguagem mais complexa. Por outro lado, os advogados humanos tendem a usar linguagem mais simples, porém mais prolixa.

No terceiro experimento, foi avaliado se os participantes conseguiam identificar corretamente a origem dos conselhos jurídicos. Embora o desempenho tenha sido ligeiramente melhor que o acaso, mostrando que para o público geral distinguir entre texto humano e gerado por IA continua sendo um desafio.

Desafios e recomendações

Confiar cegamente em inteligências artificiais como o ChatGPT pode ser arriscado, uma vez que podem gerar informações incorretas com aparência de autoridade. Isso representa um risco real em áreas críticas como o direito, onde decisões mal informadas podem ter consequências graves. A IA pode ser útil para orientar questões iniciais em temas jurídicos, como explicar opções, sugerir leituras ou fornecer contexto. No entanto, é essencial confirmar qualquer decisão séria com um advogado humano. Combinar bom senso, pensamento crítico e validação profissional é fundamental para evitar riscos desnecessários.

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Fonte: olhardigital.com.br

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