A tarifa de 50% dos EUA já afeta as exportações de SC, com queda nos pedidos, demissões e redução no faturamento. Saiba mais sobre os impactos e as medidas necessárias.
Impactos das tarifas dos EUA nas exportações de Santa Catarina
Mesmo antes de entrar em vigor, a tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros já afeta indústrias de Santa Catarina. De acordo com pesquisa da FIESC, 69,23% das empresas consultadas tiveram queda nos pedidos dos importadores americanos. O presidente da Federação das Indústrias de SC, Mario Cezar de Aguiar, alerta para impactos como redução de encomendas, demissões e queda no faturamento, exigindo resposta rápida do governo para preservar empregos.
Efeitos já visíveis
O decreto entra em vigor dia 6, mas desde o anúncio em junho, as empresas catarinenses sentem os impactos: 53,84% suspenderam embarques, 38,46% renegociaram preços, e 17,7% deram férias coletivas. Em reação, 61,4% estão buscando mercados alternativos, segundo o economista Pablo Bittencourt.
Previsões para os próximos meses
Manter as tarifas pode prejudicar o cumprimento de obrigações financeiras, especialmente nas pequenas empresas. Das indústrias entrevistadas, 51,2% projetam queda superior a 30% no faturamento, 21,7% entre 10% e 20%, e 20,9% abaixo de 10%. A FIESC já iniciou articulações com os governos federal e estadual para buscar soluções.
Isenção e análise dos produtos
Apenas 27,9% não preveem demissões. Entre as que preveem cortes, 29,5% estimam desligar mais de 30% dos funcionários. Os principais produtos exportados por SC não estão isentos. Mercadorias como móveis seguem sob investigação e continuam com tarifa anterior. Já autopeças e veículos mantêm taxa de 25%, sem o acréscimo de 50%. A lista de produtos isentos é extensa e específica. Cada indústria deve avaliar cuidadosamente a classificação dos seus itens conforme a Comissão de Comércio Internacional dos EUA.
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Fonte: scempauta.com.br