Novas pesquisas questionam a eficácia da creatina no ganho de massa muscular. Saiba mais sobre os resultados e impactos do suplemento.
Novas descobertas sobre a creatina
A creatina é um dos suplementos mais populares no mundo do fitness, conhecida por seus potenciais efeitos positivos no desempenho físico. No entanto, um estudo recente realizado pela Universidade de New South Wales, na Austrália, questiona a eficácia desse suplemento. Os pesquisadores descobriram que a ingestão diária de cinco gramas de creatina, combinada com exercícios físicos regulares, não resulta em maiores ganhos musculares.
Problemas na pesquisa anterior
Segundo a equipe responsável pelo estudo, a quantidade de massa muscular magra obtida com a ingestão de creatina não apresentou diferenças significativas em comparação com o grupo que não consumiu o suplemento. Esses resultados sugerem que os benefícios da creatina podem ter sido exagerados no passado devido a falhas metodológicas em pesquisas anteriores.
Experimento e resultados
O experimento envolveu 54 participantes com idade média de 31 anos, divididos em dois grupos. Um grupo recebeu cinco gramas de creatina diariamente durante 13 semanas, enquanto o outro seguiu o mesmo programa de treinamento sem o suplemento. Apesar do consumo do suplemento, não foram observadas diferenças significativas na dieta dos participantes, que registraram o mesmo nível de atividade física.
Os pesquisadores notaram que as mudanças iniciais no corpo dos participantes que utilizaram creatina foram atribuídas à retenção de líquidos, não indicando um ganho muscular real. Durante o período de treinamento, não houve benefícios adicionais relacionados à creatina, levantando dúvidas sobre a eficácia da dosagem de cinco gramas por dia para o aumento de massa muscular.
Conclusão e perspectivas futuras
Embora os resultados sugiram que a creatina pode não ser tão eficaz quanto se pensava, a equipe de pesquisa ressalta a necessidade de mais estudos para uma análise aprofundada sobre os verdadeiros efeitos desse suplemento. A pesquisa foi publicada na revista científica Nutrients, contribuindo para uma melhor compreensão sobre os impactos da creatina no corpo.
Fonte: Olhar Digital
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