Descubra os problemas de controle de carga horária de servidores da saúde em Santa Catarina. Entenda as investigações, denúncias e desafios enfrentados nas unidades de saúde. Saiba mais!
Falta de controle da carga horária de médicos e servidores da Saúde
Três atos publicados no Diário Oficial do dia 1º deste mês expõem um problema recorrente na administração da saúde pública em Santa Catarina. O primeiro exemplo vem de Lages: o Hospital e Maternidade Tereza Ramos, principal unidade da região serrana, enfrenta sérias dificuldades para controlar a carga horária de seus servidores. As portarias, emitidas pela Corregedoria da Secretaria de Estado da Saúde, determinam a abertura de processos disciplinares contra funcionários por “suposta fraude no ponto biométrico”, “burlas no cartão-ponto e faltas” e “ausências sem autorização prévia”. Os episódios abrangem três anos distintos, sinalizando falhas que vão além de um caso isolado.
Episódios Recentes
O mais recente foi instaurado neste ano; os outros dois, em 2020 e 2021, demonstram também a lentidão na conclusão das investigações internas — cinco anos após o caso mais antigo. Mesmo nos processos de mais tempo, as publicações atuais se limitam a reconduzir servidores para as comissões responsáveis por julgar seus colegas. No ano passado, outras duas apurações foram abertas para investigar fraude no ponto biométrico e pagamento irregular de sobreaviso a servidores do Cepon e do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Na semana passada, outro episódio semelhante voltou a chamar atenção no Diário Oficial.
Caso Celso Ramos
Quatorze anos após a descoberta de fraudes, o Ministério Público denunciou 12 médicos por descumprimento de carga horária no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. Embora as investigações tenham sido eficazes, os servidores — que deveriam zelar pelo atendimento aos pacientes na principal unidade pública da capital — só começaram a responder na esfera cível mais de uma década depois.
Medidas e Novas Recomendações
Em 2023, o promotor Marcelo Gomes Silva recomendou a integração de sistemas para cruzar produção médica e controle de frequência, o que obrigou a secretaria e a direção do hospital a implementar a integração. O quadro mostra a persistência do descontrole, exigindo ações imediatas e eficazes para evitar danos contínuos ao setor da saúde em Santa Catarina.
Tags: SaúdeSC, ControleCargaHorária
Fonte: scempauta.com.br