Manoel Mattos: Advogado e Ativista Reconhecido no Livro dos Heróis da Pátria

Manoel Mattos no Livro dos Heróis da Pátria

Conheça a trajetória de Manoel Mattos, advogado e ativista dos direitos humanos, incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria em Brasília. Saiba mais sobre seu legado e luta pela justiça.

Manoel Mattos: Advogado e Ativista Reconhecido

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 15.194/25, que inclui Manoel Mattos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Manoel Bezerra de Mattos Neto foi advogado, vereador e ativista dos direitos humanos. Atuou como membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PE, contribuiu para comissões parlamentares de inquérito (CPIs) e expôs a atuação de grupos de extermínio a serviço de latifundiários em Pernambuco e na Paraíba.

A Luta pelos Direitos Humanos e o Assassinato

Por consequência, era alvo constante de ameaças e atentados. Mattos foi assassinado em janeiro de 2009, em Pitimbu (PB), após denunciar um desses grupos, que atuava na região de divisa entre Pernambuco e Paraíba, conhecida por ‘Fronteira do Medo’.

Legado e Reconhecimento

A lei provém do Projeto de Lei (PL) 3868/19, do deputado Frei Anastacio Ribeiro (PT-PB). O autor destacou que Manoel Bezerra de Mattos Neto trabalhava como advogado popular na cidade de Itambé, Zona da Mata de Pernambuco.

Atuação Política e Legislativa

Segundo Ribeiro, o assassinato de um cliente de Manoel de Mattos por um grupo de extermínio motivou o jovem advogado a investigar a atuação dessas organizações na fronteira de Pernambuco e Paraíba.

Reconhecimento Póstumo

Em 2000, Manoel Mattos candidatou-se a vereador de Itambé, conquistando o mandato com a maior votação da história do município.

Legado e Memória

A partir de então, o enfrentamento de Manoel aos grupos de extermínio tornou-se cada vez mais importante na sua atuação em favor dos direitos humanos.

A lei que o reconhece foi aprovada na Câmara em 2023.

Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria fica no memorial cívico Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. A inscrição de nomes no Livro é regida pela Lei 11.597/07.

Da Redação – ACCom informações da Agência Senado

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Fonte: camara.leg.br

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