Investigação revela que TikTok lucra com transmissões de crianças em situações de miséria, desafiando diretrizes da plataforma. Descubra mais sobre essa prática preocupante.
Transmissões exploratórias em países marcados pela pobreza
A prática de crianças pedindo esmolas em transmissões ao vivo pelo TikTok tem se tornado comum em países como Afeganistão, Indonésia, Paquistão, Síria, Egito e Quênia, contrariando diretrizes da plataforma.
Chamados ‘presentes virtuais’
O algoritmo promove essa prática, gerando lucro para a empresa que retém até 70% dos valores arrecadados com os presentes. Mesmo com regras contra a exposição da miséria, o TikTok continua se beneficiando financeiramente da situação, segundo organizações de direitos humanos.
O TikTok e a polêmica dos presentes digitais
A plataforma permite transmissões ao vivo de usuários com mais de 1.000 seguidores e mais de 18 anos. Apesar de crianças estarem presentes, a presença de adultos é requerida. Espectadores podem enviar presentes digitais, como rosas virtuais, mas a plataforma retém grande parte do valor arrecadado, gerando críticas e sendo classificada pela ONU como “predação digital”.
Casos preocupantes
Além da mendicância, existem transmissões que mostram atos degradantes ou arriscados em troca de presentes, indicando uma combinação preocupante de pobreza e incentivos da plataforma. Especialistas apontam riscos dessas práticas e a necessidade de uma abordagem mais responsável por parte do TikTok.
Transparência e moderação em xeque
O TikTok afirma ter equipes dedicadas para identificar transmissões inadequadas, mas relatos sugerem que essas ações podem não ser eficazes. Além disso, há incertezas sobre quem realmente se beneficia dos presentes, levantando questões sobre coerção e controle por terceiros.
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Fonte: olhardigital.com.br
