Reunião ampliada na Alesc em defesa das cotas raciais: academia e movimentos sociais unidos

Academia e movimentos sociais unidos em defesa das cotas raciais

Reunião ampliada na Alesc reúne academia, movimentos sociais e gestores públicos em mobilização contra a proposta de vedação das cotas raciais em Santa Catarina. Saiba mais!

Reunião ampliada na Alesc em defesa das cotas raciais: academia e movimentos sociais unidos

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) sediou a reunião ampliada “Cotas Raciais Ficam!”, convocada pelo deputado estadual Fabiano da Luz (PT) e pelo Observatório de Enfrentamento ao Racismo de Santa Catarina. O encontro contou com a presença de pesquisadores, estudantes, movimentos sociais e gestores públicos, manifestando-se contra a PEC 0004/2025, apresentada pelo deputado Jessé Lopes (PL), que busca impedir o uso de critérios raciais nas políticas de acesso ao ensino superior público estadual.

Mesa de debate

A mesa foi composta por Fabiano da Luz, Marcio de Souza, Joana Célia dos Passos, Jadel da Silva Junior, Ana Paula Scheifer, Maria Helena Tomaz, Marcos Caneta e Regina Célia da Silva Suenes.

Cotas raciais como política necessária

Os participantes destacaram que as cotas raciais são fundamentais para promover a igualdade material, respaldadas pelo STF e por legislações vigentes, como o Estatuto da Igualdade Racial e a Lei 14.723/2023. A Udesc exemplificou a importância das políticas inclusivas, reforçando a valorização das identidades negras nos currículos.

Desafios e resistência

Joana Célia dos Passos evidenciou os desafios enfrentados, como a presença de células neonazistas e casos de injúria racial em Santa Catarina, ressaltando a necessidade de instrumentos de combate ao racismo e às desigualdades raciais.

A importância das cotas raciais

A vice-reitora da UFSC classificou a proposta da PEC 004/2025 como ameaça direta às populações marginalizadas, enfatizando que as cotas raciais não representam privilégios, mas sim reparação histórica e igualdade substantiva.

Movimento de resistência

Representantes do Observatório alertaram que a retirada do componente racial reduziria o alcance das políticas afirmativas, prejudicando a diversidade e a inclusão nas universidades catarinenses. Estudantes e movimentos sociais reforçaram a importância da mobilização e resistência contra o retrocesso proposto pela PEC.

Fonte: Rosiani Bion de Almeida | Divisão de Imprensa do GR imprensa.gr@contato.ufsc.br

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Fonte: noticias.ufsc.br

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