Marcha das Mulheres Negras: defesa por mais representatividade e reparação histórica

Mulheres negras participando da Marcha

Deputadas e autoridades discutem a importância da representatividade das mulheres negras e da reparação histórica em sessão solene da Câmara dos Deputados em homenagem à 2ª Marcha das Mulheres Negras.

Representatividade e Reparação Histórica

Deputadas e autoridades defenderam a presença de mais mulheres negras em espaços de poder como forma de promover uma sociedade mais justa. A sessão solene da Câmara dos Deputados em homenagem à 2ª Marcha das Mulheres Negras, realizada na terça-feira (25), reafirmou a importância do tema ‘Reparação e bem viver’. O evento teve como objetivo exigir uma reparação histórica diante das desigualdades sociais e defender uma vida digna para todos.

Representatividade e Democracia

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), primeira mulher negra eleita para a Câmara em 1982, presidiu a sessão, ressaltando a necessidade de mulheres negras ocupando espaços de poder. Segundo a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), as mulheres negras são fundamentais na construção do Brasil e sua presença é essencial para o futuro do país.

Talíria Petrone enfatizou o papel das mulheres negras na reconstrução do país, destacando sua força, resistência e contribuições para a sociedade. Ela também alertou para as desigualdades enfrentadas pelas mulheres negras, como menores rendimentos, condições de trabalho precárias e altos índices de violência.

Ministra da Cultura e Direitos Humanos

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, reforçou a importância de garantir os direitos constitucionais das mulheres negras, destacando a necessidade de reparação do Estado brasileiro após séculos de escravidão. As ministras dos Direitos Humanos e Cidadania, da Igualdade Racial e da Mulher também participaram da sessão, junto com representantes de movimentos sociais.

Marcha das Mulheres Negras

A primeira marcha, realizada em 2015, reuniu mais de 100 mil mulheres negras em Brasília, denunciando o racismo, o sexismo e a violência. O evento se tornou um símbolo de luta por igualdade e respeito. A discussão em torno da representatividade das mulheres negras e da reparação histórica continua sendo fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Reportagem – Mônica Thaty
Edição – Rachel Librelon

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Fonte: camara.leg.br

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