Investigação do MPF: Professores da UFSC são pedidos de absolvição após Operação Ouvidos Moucos
MPF pede absolvição de dois professores da UFSC acusados de fraude em licitação durante Operação Ouvidos Moucos. Saiba detalhes da investigação que abalou Florianópolis.
Investigação do MPF sobre fraude em licitação na UFSC
O Ministério Público Federal (MPF) solicita a absolvição de dois professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) acusados de fraude em licitação durante a Operação Ouvidos Moucos, deflagrada em 2017. Após seis anos, o MPF reconheceu a inocência dos docentes, destacando a falta de provas que os incriminam. O caso ganhou grande repercussão na época, especialmente pela trágica morte do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo. A investigação, que apurou um suposto desvio milionário da UFSC entre 2008 e 2017, revelou um esquema de superfaturamento em contratos de transporte, prejudicando os cofres públicos. Segundo o MPF, os professores, que ocupavam cargos de coordenação, não participaram das ilegalidades apontadas.
Decisão do MPF e desdobramentos da investigação
A manifestação do MPF, publicada em 31 de janeiro, ressalta que as testemunhas e interrogatórios confirmaram a inocência dos docentes, levando à solicitação de absolvição. Enquanto isso, quatro outros envolvidos são requeridos para condenação, incluindo duas servidoras da UFSC e dois empresários, sob a acusação de formar uma organização criminosa para superfaturar contratos. A UFSC, por sua vez, aguarda o desfecho do processo para se pronunciar oficialmente, mantendo a confiança no Estado Democrático de Direito.
Conclusão da auditoria do TCU e desdobramentos
Após a conclusão da investigação, o Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu relatório atestando a inocência do ex-reitor da UFSC, reforçando a ausência de irregularidades em sua gestão. O caso evidencia a complexidade das investigações e a importância de esclarecer os fatos relacionados à Operação Ouvidos Moucos, que abalou a comunidade universitária e a sociedade de Florianópolis.
Fonte: agorafloripa.com.br
