A integração entre políticas de habitação e saúde no Brasil é essencial para reduzir desigualdades e melhorar a qualidade de vida. Saiba mais sobre os impactos e desafios dessa integração.
Audiência debaterá a integração entre políticas de habitação e saúde
A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública para discutir a importância da integração das políticas públicas de habitação e saúde no Brasil. O debate, proposto pela deputada Erika Kokay (PT-DF), abordará o conceito de “saúde do habitat”, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR).
Inequidades sanitárias e desafios
A pandemia de Covid-19 evidenciou a relação entre arquitetura, urbanismo e saúde pública, ressaltando a importância de condições adequadas de moradia para a saúde da população. Pesquisas recentes do Ipea apontam que mais de 16 milhões de habitações no Brasil necessitam de melhorias sanitárias, agravando desigualdades e limitando a eficácia das políticas fragmentadas. A falta de uma abordagem integrada entre habitação e saúde compromete a eficácia das ações governamentais, fragmentando investimentos e reduzindo o alcance das iniciativas.
Impactos positivos da integração entre saúde e habitação
Experiências locais mostram que a integração entre saúde e habitação pode trazer benefícios imediatos, como a redução de internações por doenças relacionadas à água, a melhoria da salubridade dos ambientes e o fortalecimento do direito à moradia. Projetos como Casa Saudável, Nenhuma Casa Sem Banheiro, Melhorias Sanitárias Domiciliares, Habitação Saudável e Diagnóstico Habitacional exemplificam iniciativas bem-sucedidas nesse sentido.
É fundamental estabelecer uma política intersetorial coordenada entre habitação e saúde para melhorar a efetividade das ações governamentais e promover a qualidade de vida da população brasileira.
Da Redação – MB
Fonte: camara.leg.br























