Especialistas discutem os riscos da perfilização de menores e defendem mudanças no ambiente digital. Saiba as medidas propostas para proteger crianças e adolescentes online.
Mudanças no Ambiente Digital para Proteção de Crianças e Adolescentes
Nesta quarta-feira (1º), especialistas debateram a necessidade de alterações no modelo de negócios das grandes empresas de tecnologia, propondo o fim dos ‘perfis digitais’ para menores e a transparência algorítmica. A primeira audiência pública do Grupo de Trabalho sobre Proteção de Crianças e Adolescentes em Ambiente Digital abordou o impacto das redes sociais e tecnologia na saúde mental desse público.
Internet e Crianças: Números Alarmantes
Segundo pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), a utilização da internet por crianças de 0 a 8 anos aumentou significativamente nos últimos anos. Renata Mielli, do CGI.br, destacou que 95% dos jovens de 9 a 17 anos acessam a rede, alertando para os perigos do perfilamento emocional feito pelas empresas de tecnologia.
Responsabilidade Compartilhada na Proteção
Roberta Jacarandá, da Meta e Tik Tok, enfatizou a importância da responsabilidade compartilhada entre escola, família, setor privado e governo para reduzir os riscos da exposição digital. Alana Rizzo, representante do YouTube, destacou as medidas adotadas pela plataforma, como o Youtube Kids, voltadas para crianças.
Transparência e Legislação
João Francisco de Aguiar Coelho, do Instituto Alana, apontou os desafios da saúde mental causados pelas redes sociais e defendeu a aprovação da PEC 29/23 para garantir a proteção da integridade mental. A deputada Rogéria Santos ressaltou a importância do debate para o avanço da legislação.
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Fonte: camara.leg.br