Representantes do governo federal reafirmam na Câmara dos Deputados a estratégia de negociar para lidar com aumento de tarifas dos EUA. Saiba mais sobre os impactos e desafios dessa abordagem.
Principal estratégia: negociação
Representantes do governo federal afirmaram na Câmara dos Deputados que a estratégia adotada pelo Brasil para enfrentar o aumento das tarifas de importação nos EUA é a negociação. A Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Tatiana Prazeres, destacou a orientação do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin sobre a importância de priorizar a negociação para evitar uma guerra comercial. Ela ressaltou a vantagem econômica bilateral entre Brasil e EUA, apesar do déficit comercial brasileiro com o país norte-americano.
Falta de clareza e incerteza
A Subsecretária de Acompanhamento Macroeconômico e de Políticas Comerciais do Ministério da Fazenda, Julia Braga, mencionou a falta de clareza nas medidas dos EUA, gerando incerteza sobre o impacto econômico. Ela enfatizou a diversidade de parceiros comerciais do Brasil como um ponto positivo diante da guerra comercial, ressaltando a necessidade de ajustes na política comercial para proteger o setor industrial brasileiro.
Setores preocupados e mudança na política comercial
O deputado Rogério Correia alertou para os impactos da postura protecionista de Donald Trump em diversos setores da economia brasileira, como madeira, petróleo, aço, alumínio e agronegócio. Empresários temem perdas e aumento da inflação. A economista Renata Filgueiras destacou as mudanças na política comercial dos EUA, que visam reduzir o déficit e fortalecer a indústria, impactando as exportações brasileiras. Ela apontou a importância de o Brasil defender seus interesses e fortalecer parcerias regionais frente às pressões comerciais americanas.
Fonte: Agência Câmara Notícias
Fonte: camara.leg.br