Médicos e entidades defendem a equiparação da fissura labiopalatina à deficiência, visando garantir mais direitos aos afetados. Saiba mais sobre o tratamento e os desafios enfrentados pelas pessoas com essa condição.
Equiparação da Fissura Labiopalatina à Deficiência
Médicos e entidades que representam pacientes com fissura labiopalatina defenderam o Projeto de Lei 11217/18, que busca equiparar legalmente a condição à deficiência, garantindo direitos fundamentais aos afetados. A condição, que afeta um em cada mil bebês no Brasil, compromete diversas áreas da vida, como alimentação, fala e interação social.
Tratamento e Desafios
A professora Ivy Suedam, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP, detalhou o tratamento para a fissura labiopalatina, destacando a necessidade de reconhecimento legal da condição como deficiência. O tratamento, que pode se estender por até 20 anos, envolve múltiplas cirurgias e acompanhamento especializado contínuo.
Impacto na Vida dos Pacientes
Thyago Cezar, vice-presidente da Rede Profis Nacional, enfatizou os desafios enfrentados pelos pacientes, incluindo dificuldades na alimentação, fala, empregabilidade e exposição ao preconceito. Dados revelam altas taxas de discriminação enfrentadas pelos indivíduos com fissura labiopalatina, reforçando a necessidade de reconhecimento legal da condição como deficiência.
Legislação e Conscientização
O debate sobre a fissura labiopalatina foi promovido durante o Dia Nacional de Conscientização sobre a condição, destacando a importância da Lei 15.133/25, que garante tratamento completo pelo SUS aos afetados. O deputado Augusto Puppio ressaltou a necessidade de maior conscientização e diagnóstico preciso da doença para assegurar o acesso ao tratamento adequado.
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Fonte: camara.leg.br