Deputados e participantes defendem o direito à memória e à verdade como pilares da democracia, evitando a repetição de crimes do regime militar. Saiba mais sobre a sessão solene na Câmara dos Deputados.
Defesa da Memória e Verdade na Democracia
Deputados e participantes de uma sessão solene na Câmara dos Deputados defenderam o direito à memória e à verdade como forma de proteger a democracia e evitar a repetição dos crimes cometidos durante o regime militar (1964-1985) no Brasil.
A deputada Luiza Erundina (Psol-SP) destacou que é um direito inalienável de todo ser humano conhecer a verdade sobre a violência praticada pelo Estado. Ela ressaltou a importância de homenagear o Dia Internacional do Direito à Verdade, celebrado em 24 de março, durante a sessão.
Preservação da Memória das Vítimas
Erundina enfatizou a necessidade de investigar desaparecimentos e assassinatos, garantindo transparência para fazer justiça. Para a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, a verdade representa um processo de cura e justiça para as vítimas da ditadura.
Combate à Violência na Sociedade
Macaé Evaristo ressaltou a importância de combater a violência direcionada a diversas populações. Criméia de Almeida alertou que a falta de responsabilização dos crimes da ditadura coloca a sociedade em risco de novos golpes.
Luta pela Democracia
O deputado Ivan Valente criticou a falta de punição aos torturadores e rejeitou propostas de anistia. Francisco Paiva, neto do deputado Rubens Paiva, enfatizou que a luta pela democracia é coletiva e contínua.
Homenagens e Compromisso com a Verdade
A cerimônia contou com a presença de Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, e do relator especial das Nações Unidas para a Promoção da Verdade. O evento destacou a importância do direito à memória e à verdade na preservação da democracia.
Fonte: Noéli Nobre, Edição por Ana Chalub.
Tags: Democracia, Verdade
Fonte: camara.leg.br
