Saiba mais sobre a CPMI do INSS que ouvirá a defensora pública e o delegado da PF. População poderá participar enviando perguntas pelo Portal e-Cidadania. Entenda os temas em debate e os requerimentos a serem votados.
CPMI do INSS: Defensora Pública e Delegado da PF serão ouvidos
A comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga as fraudes no INSS ouvirá a defensora pública Patrícia Bettin Chaves nesta quinta-feira (28), a partir das 9h. Ela já atuava contra descontos irregulares nos benefícios previdenciários antes da Operação Sem Desconto da Polícia Federal (PF), iniciada em abril, que trouxe o esquema à tona.
A população poderá participar da reunião, enviando perguntas, sugestões e críticas, por meio do Portal e-Cidadania. O debate será realizado às 9 horas, no plenário 3 da Ala Alexandre Costa, no Senado.
Reunião com Delegado Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi
Outra parte da reunião será secreta para que os parlamentares ouçam também o delegado responsável pela operação, Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi. Na reunião, a CPMI votará mais 65 requerimentos. Entre eles estão pedidos de parlamentares da oposição para rastrear visitas de suspeitos dos delitos ao Senado, Câmara dos Deputados, INSS e Ministério da Previdência.
A CPMI pode se debruçar sobre fraudes semelhantes no crédito consignado e no seguro-defeso. O senador Izalci Lucas (PL-DF) solicita investigações específicas para o seguro-defeso e requer envio de informações por órgãos como o INSS, PF, TCU e Ministério da Pesca e Agricultura.
Fraudes e Pedidos de Informações
Outros requerimentos solicitam novas informações a órgãos públicos ligados à Previdência Social ou às investigações das fraudes que motivaram a CPMI. Izalci também quer acesso aos Acordos de Cooperação Técnica (ACT) entre o INSS e as entidades que cobravam mensalidade dos aposentados.
As fraudes consistiam no desconto sem autorização prévia dos aposentados e pensionistas e somaram cerca de R$ 6,3 bilhões dos benefícios previdenciários no período de 2019 até 2024, segundo a PF. A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Dataprev também podem ter de enviar informações à CPMI.
Com informações da Agência Senado. Edição – Rachel Librelon
Fonte: camara.leg.br