Saiba mais sobre a separação dos temas na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados, que agora conta com subcomissões dedicadas ao TEA e às doenças raras. Conheça os desafios e as medidas propostas para melhorar o atendimento e a inclusão.
Separando os Enfoques
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados instalou duas novas subcomissões permanentes para tratar do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e demais neurodiversidades, e das doenças raras. Os assuntos antes discutidos em conjunto foram divididos devido à sua complexidade. A deputada Flávia Morais (PDT-GO), que presidiu a subcomissão, ressaltou a importância dessa separação.
A Questão do Autismo
Flávia Morais destacou a necessidade de mais equipes multiprofissionais, acesso à educação e aos tratamentos para o autismo, enfatizando o aumento significativo desse transtorno. Já as doenças raras, embora atinjam um número menor de pessoas, demandam atenção especial devido aos seus desafios específicos. Com quase 6 mil tipos de doenças raras, altos custos de medicamentos e necessidade de investimento em pesquisa clínica, essas condições apresentam complexidades únicas.
Atenção ao SUS
A relatora da subcomissão anterior, deputada Iza Arruda (MDB-PE), ressaltou a urgência de medidas para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento especializado, garantindo acesso universal a terapias e produtos essenciais. Entre os desafios identificados estão a escassez de profissionais, baixa oferta de serviços e necessidade de protocolos atualizados.
Desafios e Perspectivas
A aprovação de lei sobre TEA e doenças raras e a existência de centenas de proposições sobre os temas evidenciam a relevância dessas questões. A Comissão de Saúde busca soluções para melhorar o diagnóstico precoce, acesso a tratamentos, inclusão educacional, empregabilidade e triagem neonatal, visando a diminuição das desigualdades regionais na oferta de serviços de saúde.
Planos de Saúde
A atuação dos planos de saúde também é discutida, especialmente no que diz respeito a consultas e terapias para autistas. Flávia Morais enfatiza a importância de não limitar os atendimentos, destacando a necessidade de cobertura de acordo com a prescrição médica. O apoio psicossocial às famílias de crianças com TEA é ressaltado, assim como a importância do diagnóstico precoce.
Por fim, a Comissão de Saúde da Câmara continua empenhada em discutir e aprovar proposições que beneficiem pacientes com TEA e doenças raras, buscando aprimorar o atendimento e a inclusão desses grupos na sociedade.
Fonte: camara.leg.br