Ministro Alexandre Silveira anuncia plano para reduzir custos de energia no Brasil encerrando despesas socioambientais da usina de Itaipu a partir de 2027. Saiba mais sobre negociações com o Paraguai e políticas de energia.
Anúncio do fim dos gastos socioambientais de Itaipu
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, revelou que o Brasil irá defender o encerramento dos gastos socioambientais relacionados à usina de Itaipu a partir de 2027. Essa decisão foi comunicada durante audiência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, que debateu as tratativas com o Paraguai acerca de Itaipu.
Impacto na conta de luz
Para Silveira, o fim desses gastos terá repercussões positivas no valor da energia elétrica no Brasil. Ele mencionou: “Que a gente acabe, a partir de janeiro de 2027, com os gastos socioambientais para reduzir o preço de energia no Brasil.” As negociações entre Brasil e Paraguai envolvem o Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases financeiras e comerciais da parceria.
Posições divergentes
O deputado Welter (PT-PR) destacou a importância dos recursos socioambientais para municípios do Paraná e do Mato Grosso do Sul, enquanto o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) defendeu o fim dessas despesas, questionando o propósito de Itaipu.
Outros temas abordados pelo ministro
O ministro também falou sobre a política referente a minerais críticos, anunciou a criação do Conselho Nacional de Política Mineral e discutiu a realização de leilões para armazenamento de energia, visando solucionar os desafios da geração intermitente de energia eólica e solar.
Além disso, Silveira mencionou iniciativas para a instalação de datacenters no país, destacou obras de expansão da rede de transmissão programadas até 2028 e abordou a necessidade de reestruturação do setor nuclear, com potencial uso de pequenos reatores em regiões remotas.
Essas medidas buscam promover a segurança energética, reduzir custos e incentivar fontes de energia renovável, alinhando o Brasil às demandas atuais do setor.
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Fonte: camara.leg.br
