Analgésicos comuns reduzem risco de demência em estudo recente

Pílulas de analgésicos comuns

Novas descobertas sugerem que o uso prolongado de analgésicos comuns, como ibuprofeno e naproxeno, pode diminuir o risco de demência. Saiba mais sobre os efeitos benéficos, impactos à saúde e considerações alternativas.

Descobertas sobre o uso de analgésicos comuns e demência

Um estudo recente realizado por pesquisadores do Centro Médico Universitário Erasmus MC de Roterdã sugere que o uso prolongado de analgésicos comuns, conhecidos como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno, pode reduzir o risco de demência em 12%. A pesquisa, publicada no Journal of the American Geriatrics Society, acompanhou mais de 11.700 pessoas por quase 15 anos.

Riscos e benefícios do uso de AINEs

O estudo revelou que os usuários de longo prazo de AINEs apresentaram um risco 12% menor de desenvolver demência em comparação com não usuários. No entanto, especialistas alertam para os riscos significativos à saúde associados ao uso prolongado desses medicamentos, como sangramento gastrointestinal, úlceras estomacais e eventos cardiovasculares.

Além disso, o estudo destacou que certos AINEs têm a capacidade de diminuir seletivamente a produção de beta-amiloide 42, uma proteína associada à doença de Alzheimer. Entretanto, os pesquisadores enfatizaram que a dose cumulativa de AINEs não foi associada à diminuição do risco de demência, sugerindo que mais nem sempre é melhor.

Considerações e abordagens alternativas

Embora os AINEs tenham mostrado reduzir a inflamação, ligada à demência, outros métodos como suplementos, dieta e hábitos saudáveis podem oferecer benefícios semelhantes com menos efeitos colaterais. Erika Gray, farmacêutica e diretora médica da ToolBox Genomics, recomenda estratégias alternativas para reduzir a inflamação geral, como o uso de suplementos redutores de inflamação e alimentos anti-inflamatórios.

Conclusão

O estudo destaca a possível associação entre o uso de AINEs e a redução do risco de demência, porém, ressalta a importância de considerar os efeitos colaterais e avaliar abordagens alternativas para redução da inflamação. Mais pesquisas são necessárias para a consolidação dessas evidências e desenvolvimento de estratégias preventivas eficazes.

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Fonte: epochtimes.com.br

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