Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, afirma ter tomado medidas para interromper descontos não autorizados em benefícios de aposentados e pensionistas. Confira os detalhes!
Declarados os esforços contra fraudes
O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Alessandro Stefanutto assegurou ter adotado todas as providências para conter os descontos indevidos em benefícios de aposentadoria e pensão. Stefanutto declarou isso durante seu depoimento à comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga irregularidades no órgão.
Denúncias e decisões
Stefanutto presidiu o INSS de julho de 2023 a abril de 2025, mas deixou o cargo devido a decisões judiciais relacionadas às investigações de fraude. Segundo Alfredo Gaspar, relator da CPMI, o ex-presidente autorizou descontos para mais de 1,2 milhão de beneficiários do INSS mesmo após ter conhecimento das irregularidades, resultando em prejuízo de R$ 62 milhões aos segurados.
Intervenções preventivas
Apesar das acusações, Stefanutto defendeu ter solicitado investigações sobre as denúncias anteriormente às recomendações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ele destacou ter estabelecido a exigência de biometria e assinatura digital para autorização de descontos durante sua gestão.
Conclusões e soluções
Embora tenha havido desentendimentos durante o depoimento, Stefanutto respondeu às perguntas da CPMI, inclusive sobre a demora do INSS em bloquear os descontos irregulares. Ele explanou que o sistema passou por defeitos iniciais, mas só se tornou operacional em 2025. O ex-presidente compareceu amparado por habeas corpus, mas respondeu à maioria das indagações após resolução inicial com o relator.
Reportagem por Maria Neves. Edição por Natalia Doederlein.
Fonte: camara.leg.br
