Entenda a denúncia de fraude no INSS envolvendo o Sindnapi, investigada pela CPMI. Saiba os detalhes das acusações e operações policiais.
CPMI do INSS investiga esquema no Sindnapi
O deputado Alfredo Gaspar, relator da CPMI que apura fraudes no INSS, acusou o Sindnapi de integrar uma organização criminosa. Durante depoimento, Gaspar destacou que o sindicato foi um dos maiores beneficiados com o esquema, arrecadando milhões de reais de forma irregular. O esquema envolvia associações que falsificavam autorizações de idosos para descontos indevidos nas aposentadorias e pensões.
Operação Sem Desconto
A Polícia Federal realizou mandados de busca envolvendo o Sindnapi e identificou empresas intermediárias ligadas ao esquema, que teriam recebido milhões do sindicato. O prejuízo estimado ultrapassa os R$ 6 bilhões, com desvios ocorrendo entre 2019 e 2024.
Envolvimento de parentes
Empresas ligadas a familiares de dirigentes do Sindnapi foram apontadas como parte do esquema. Contratos irregulares e desvios milionários foram identificados, levando a um aumento significativo nos descontos fraudulentos a partir de 2020.
Frei Chico e a lei
O vice-presidente do Sindnapi, conhecido como Frei Chico e irmão do ex-presidente Lula, é alvo de questionamentos por suposto descumprimento da legislação ao firmar parcerias irregulares com o INSS. A auditoria da CGU apontou irregularidades nesses acordos, comprometendo a lisura do processo.
A situação se intensifica com a recusa do presidente do Sindnapi em responder aos questionamentos da CPMI, respaldado por habeas corpus do STF. Parlamentares manifestaram indignação com a situação, criticando a impunidade do depoente.
Fonte: camara.leg.br