A pesquisa da UFSC evidencia a evolução das políticas de legalização e criminalização do aborto na América Latina, destacando o papel dos movimentos feministas transnacionais.
Análise da Evolução dos Direitos Reprodutivos na América Latina
Alessandra Jungs de Almeida defendeu a tese em 2 de agosto de 2024, abordando a capacidade dos movimentos feministas no Sul global de difundir e internalizar normas sobre direitos reprodutivos.
A pesquisa questiona a dependência das estruturas globais e destaca a autonomia dos feminismos latino-americanos, como os do Brasil e Argentina, na promoção do direito ao aborto na região.
Impacto dos Movimentos Feministas
Alessandra enfatiza a importância de uma abordagem comprometida com o feminismo latino-americano, que reconhece as violações de direitos sexuais e reprodutivos na região.
Apesar dos avanços limitados na América Latina, a pesquisadora destaca a relevância dos movimentos feministas na luta pela legalização do aborto e pela garantia de direitos reprodutivos.
Ativismo Transnacional
O estudo revela a atuação dos movimentos transnacionais na região, construindo redes, articulando estratégias e influenciando políticas públicas em prol dos direitos reprodutivos.
Desafios e Conquistas Futuras
Alessandra destaca a importância de mudanças políticas e sociais para garantir direitos sexuais e reprodutivos na região, reiterando a necessidade de enfrentar desinformação e estigma.
A pesquisa também aborda a crescente oposição ao aborto como uma reação ao avanço dos movimentos feministas, evidenciando a importância de continuar a luta por direitos igualitários.
Os resultados da pesquisa de Alessandra Jungs de Almeida oferecem insights valiosos sobre o panorama dos direitos reprodutivos na América Latina e o impacto dos movimentos feministas transnacionais na região.
Tags: direitosreprodutivos, movimentosfeministas
Fonte: noticias.ufsc.br