Deputados da Alesc discutem a gripe aviária em Santa Catarina e medidas de prevenção contra a doença. Proteção do setor avícola e impactos econômicos em destaque.
A gripe aviária, recentemente identificada em Montenegro (RS), foi o tema central do plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) nesta quarta-feira (21). Integrantes de diferentes partidos, incluindo Podemos, PP e MDB, alertaram sobre os riscos econômicos e sociais associados à doença no estado. Mesmo sem registros locais, Santa Catarina, importante exportador de carne de frango, adota medidas preventivas para proteger seu status de área livre de influenza.
Medidas Preventivas e Proteção do Setor Avícola
O deputado Thiago Morastoni (Podemos) destacou a proibição do ingresso de aves e ovos férteis de municípios gaúchos afetados, além da desinfecção dos caminhões de transporte de aves nas fronteiras. A propriedade com suspeita em Ipumirim foi isolada, e amostras foram enviadas para análise, sem ligação com os casos do Rio Grande do Sul.
O deputado José Milton Scheffer (PP) ressaltou a importância da proteção sanitária da cadeia produtiva de aves catarinense. Scheffer alertou para os impactos econômicos e sociais significativos que a influenza aviária pode gerar, enfatizando a necessidade de ações conjuntas do governo, empresas e agricultores para garantir a segurança do setor.
Vigilância e Cooperação
O deputado Lunelli (MDB) reforçou a importância da vigilância, mencionando as medidas implementadas para evitar a disseminação da doença em Santa Catarina. Mais de 300 barreiras sanitárias estão em operação para prevenir a chegada do vírus ao estado.
Desafios e Revisão de Protocolos
O debate incluiu também a necessidade de revisão dos protocolos de comércio internacional, considerando a extensão territorial do Brasil. Scheffer e Lunelli destacaram a urgência de ajustes para evitar prejuízos à exportação e produção interna em momentos de crises como a atual.
Alerta sobre Distrações Políticas
O deputado Junior Cardoso (PRD) criticou a utilização da polêmica em torno dos bebês reborn como distração da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. Cardoso destacou a necessidade de foco nas questões relevantes, desafiando a instauração da CPMI e apresentando dados sobre descontos indevidos ao longo de diferentes governos.
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Fonte: scempauta.com.br