Descubra por que nem todos os pacientes com TDAH respondem aos medicamentos tradicionais e como um novo estudo revela abordagens personalizadas e alternativas de tratamento. Saiba mais!
O que são os receptores D1 e D2 e como influenciam no tratamento do TDAH
Nem todos os indivíduos com TDAH respondem positivamente aos estimulantes habituais, como a Ritalina. Um estudo recente da Universidade de Maryland, em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), aponta que a eficácia desses remédios está ligada à proporção e ao tipo de receptores de dopamina no cérebro, e não à quantidade de dopamina liberada.
Descobertas do estudo
A pesquisa, utilizando exames de ressonância magnética e PET em 37 adultos sem TDAH, publicada no jornal PNAS, revelou que a relação entre os receptores D1 e D2 de dopamina é crucial para o desempenho em tarefas cognitivas e a resposta à Ritalina. Indivíduos com mais receptores D1 apresentaram melhor desempenho cognitivo, porém sem benefícios significativos com o medicamento. Já aqueles com maior proporção de receptores D2 para D1 tiveram desempenho inicial inferior, mas responderam melhor ao tratamento.
Desenvolvimento do tratamento do TDAH
A descoberta explica por que cerca de 30% dos pacientes com TDAH não melhoram com a Ritalina, destacando a importância de uma abordagem personalizada com base no perfil neuroquímico de cada indivíduo. Alerta-se também para o uso indevido desses medicamentos por pessoas sem prescrição médica, que podem não obter benefícios e até correr riscos. O estudo abre portas para tratamentos mais adaptados e terapias alternativas para indivíduos não responsivos aos tratamentos convencionais.
Referência: Olhar Digital
Tags: TDAH, saúdemental
Fonte: olhardigital.com.br