Descubra os desafios e polêmicas enfrentados pela Prefeitura de Lages nas obras públicas anunciadas, incluindo a recuperação da Avenida Belizário Ramos e a revitalização da praça da Igreja do Rosário.
Avenida Brasil: Uma História de Anúncios e Desafios
Av. Brasil Ao som de We Are the Champions, o perfil Biguá Tá On publicou um anúncio sobre a reestruturação de um pequeno trecho da Avenida Brasil, classificando como “histórico” um serviço que pode oferecer uma solução definitiva para um problema de décadas com enchentes e alagamentos.
No entanto, diante das inúmeras obras já anunciadas e ainda sem previsão de início, fica a dúvida: o que será realmente histórico, a obra ou apenas o anúncio? Até o presente momento, a Prefeitura de Lages, sob o comando de Carmen Zanotto, é campeã em anunciar obras que não saem do papel.
Recuperação da Avenida Belizário Ramos: Promessas e Realidade
Em matéria exibida pela SCC, o repórter Evandro Gioppo anunciou a recuperação da Avenida Belizário Ramos, a Carahá, uma das vias mais movimentadas de Lages e que conecta mais de 15 bairros.
A avenida tem cerca de 14 quilômetros de extensão e, segundo a reportagem, a obra será executada por etapas. A primeira delas prevê a recuperação de um trecho de 1 quilômetro, ao custo de R$ 4 milhões. As demais fases do projeto não foram detalhadas. Até o momento, o que existe de concreto é apenas o anúncio. A obra, por enquanto, também não começou.
Revitalização da Praça da Igreja do Rosário: Planos e Incertezas
Pela segunda vez, a prefeita Carmen Zanotto reuniu um número generoso de aliados em seu gabinete para anunciar, novamente, a revitalização da praça da Igreja do Rosário, no Bairro Coral.
O projeto conta com uma emenda impositiva indicada pela própria prefeita, ainda quando ocupava o cargo de deputada federal. A obra, que não tem previsão para começar, promete incluir cafeteria, área de convivência e parque infantil.
Desafios e Polêmicas: Transparência nas Obras Públicas de Lages
Esse anúncio mereceu até publicidade em horário nobre na TV, ao meio-dia. O número de 47 obras “regularizadas” é considerável, embora a Prefeitura não deixe claro o que significa exatamente essa regularização, nem se ela efetivamente resultou em 47 obras concluídas.
É importante esclarecer que a maioria dessas obras é fruto da continuidade de contratos firmados via FINISA, com projetos e recursos garantidos na gestão anterior. Até o momento, na prática, poucas foram as pavimentações iniciadas ou concluídas pela atual administração, que insiste em fazer contorcionismo com números e dados que divergem, em parte, da realidade.
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Fonte: scempauta.com.br
