Saiba mais sobre a pesquisa da UFSC que identificou e analisou 44 espécies de peixes endêmicos em ilhas isoladas no Oceano Atlântico. Descubra as descobertas surpreendentes e a importância da preservação desses ecossistemas únicos.
Ilhas de São Pedro e São Paulo (SPSPA), Ascensão (ASC) e Santa Helena (STH)
Os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) identificaram 44 espécies de peixes recifais que são exclusivas de três pequenas ilhas no Oceano Atlântico. Destas espécies, duas parecem ser mais antigas do que a própria ilha de Ascensão, que tem aproximadamente um milhão de anos. As descobertas foram publicadas em um estudo recente na revista britânica Proceedings of the Royal Society B, com a participação de pesquisadores de outras instituições, como a UFRJ, USP e DTU.
Importância da pesquisa
O estudo, liderado por Isadora Cord e Sergio Floeter da UFSC, analisou as rotas evolutivas e padrões de dispersão de 88 espécies da região, com foco em 44 espécies endêmicas encontradas apenas nessas ilhas. Os resultados destacam a diversidade e a origem das espécies endêmicas, provenientes de diferentes regiões do Atlântico.
Características únicas
Os peixes das ilhas da Dorsal Mesoatlântica apresentam características especiais, como tamanho maior, capacidade de alcançar maiores profundidades e estratégias de reprodução adaptadas para colonizar ambientes distantes. Essas espécies têm relevância científica e ecológica, sendo essenciais para compreender a dispersão da vida marinha ao longo do tempo.
Preservação e estudos futuros
As ilhas remotas são consideradas ‘hotspots’ de endemismo e representam locais importantes para a conservação da biodiversidade marinha. Estudos futuros nessas áreas mesofóticas podem revelar novas espécies e padrões ecológicos únicos, contribuindo para a proteção desses ecossistemas vulneráveis.
Fontes de financiamento
O projeto foi financiado pelo CNPq, California Academy of Sciences e o projeto Mission Atlantic (Horizon 2020 da União Europeia).
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Fonte: noticias.ufsc.br
