Conheça a pesquisa financiada pelo Governo do Estado de Santa Catarina que criou tecnologia para simular a infecção pelo vírus da gripe aviária em laboratório, sem necessidade de infectar animais vivos.
Tecnologia inovadora contra a gripe aviária em Santa Catarina
Em ambiente controlado, estruturas celulares projetadas na UFSC permitem a observação detalhada da ação do vírus da gripe aviária, contribuindo para o avanço da pesquisa em saúde animal.
Santa Catarina se destaca na produção de carne de frango e sanidade animal, sendo referência internacional. Um projeto fomentado pela Fapesc e desenvolvido na UFSC inova ao criar organoides que simulam o trato de aves de galinhas, permitindo o estudo do vírus H5N1 em laboratório sem infectar animais vivos.
A pesquisa, financiada pela Fapesc, visa prevenir surtos da gripe aviária e desenvolver soluções eficazes. A colaboração entre pesquisadores e investimentos em tecnologia promovem avanços rápidos e seguros na área.
Desenvolvimento dos organoides e potencial impacto
Os organoides, estruturas tridimensionais que imitam órgãos reais, representam uma ferramenta inovadora para estudar o comportamento do vírus em condições controladas e sem a necessidade de instalações de biossegurança de alto custo.
O projeto, um dos contemplados pelo edital 21/2024 da Fapesc, recebeu apoio financeiro crucial para sua realização. A tecnologia promete revolucionar a pesquisa e o combate à gripe aviária no Brasil, abrindo caminho para estudos de outras doenças respiratórias em aves.
Próximos passos e impactos esperados
Com a continuidade do projeto, os cientistas buscam desenvolver organoides semelhantes aos alvéolos pulmonares das aves, avançando para testes com o vírus H5N1 e parcerias com instituições renomadas na área da saúde animal.
A pesquisa não só promete contribuir para o entendimento da gripe aviária, mas também para o desenvolvimento de soluções eficazes e o estudo de outras doenças respiratórias em aves, impactando positivamente a saúde animal e a economia catarinense.
Fonte: Deolhonailha
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Fonte: deolhonailha.com.br