Operação Contragolpe: Polícia Federal revela plano de Golpe de Estado e assassinatos
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Contragolpe, para desarticular organização criminosa que seria responsável por planejar um Golpe de Estado para impedir a posse do novo governo eleito nas Eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo as investigações, uma organização criminosa se utilizou de conhecimento técnico-militar para coordenar ações ilícitas em novembro e dezembro de 2022, com o objetivo de executar um Golpe de Estado e assassinatos de autoridades, incluindo Lula, Alckmin e Moraes. O planejamento incluía um detalhado plano operacional denominado “Punhal Verde e Amarelo”, com foco no homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência eleitos.
Os investigados, em sua maioria militares com formação em Forças Especiais, planejavam monitorar o ministro Alexandre de Moraes para uma possível prisão ilegal e até assassinato. Além disso, estava prevista a prisão e execução de outro ministro do STF. O planejamento detalhava recursos humanos e bélicos, uso de técnicas operacionais militares avançadas e a criação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciamento de conflitos institucionais.
As movimentações para o Golpe de Estado, batizadas de “Copa 2022”, tiveram destaque entre novembro e dezembro de 2022, com registros identificados a partir de análises de dados de celulares apreendidos. A Polícia Federal realizou prisões preventivas, buscas e apreensões, envolvendo militares do Exército e um policial federal, todos ligados às Forças Especiais. Os crimes investigados incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.
Fonte: scempauta.com.br