Descubra a incrível nebulosa planetária Kohoutek 4-55 e os detalhes da morte estelar capturados pelo telescópio Hubble. Veja a espetacular explosão de uma gigante vermelha em suas últimas transformações.
A captura da nebulosa planetária Kohoutek 4-55 pelo telescópio Hubble
O Telescópio Espacial Hubble registrou a nebulosa planetária Kohoutek 4-55, formada por um jato de átomos ionizados liberado por uma estrela em seus últimos momentos. A foto, última da câmera Wide Field and Planetary Camera 2 (WFPC2) após 15 anos de acompanhamento, revela o processo de formação de uma nebulosa planetária, que marca o fim de uma estrela gigante.
Últimos momentos estelares e explosões nucleares
Quando uma gigante vermelha libera suas últimas camadas de gás, seu núcleo se contrai, desencadeando fusões nucleares que resultam em uma espetacular explosão de átomos ionizados. A imagem colorida por computação gráfica destaca os elementos liberados: nitrogênio em vermelho e laranja, hidrogênio em verde e oxigênio em azul.
Estrutura incomum e espetáculo luminoso
A estrutura múltipla da nebulosa K 4-55, com anéis brilhantes e camadas assimétricas, surpreende os cientistas. A NASA descreve a tênue aureola vermelha de luz emitida por nitrogênio ionizado ao redor do sistema, destacando a singularidade do fenômeno.
Detalhes astronômicos e futuro estelar
A nebulosa está localizada na constelação de Cygnus, a 4.600 anos-luz da Terra, ainda dentro da Via Láctea. Com o fim da fusão intensa, a gigante vermelha evoluirá para uma anã branca, encerrando seu ciclo de vida estelar.
A imagem, resultado de 16 anos de observação e técnicas avançadas, foi a despedida da WFPC2 do Hubble, substituída em 2009 pela Wide Field Camera 3. Esta última foto homenageou a câmera óptica mais antiga do telescópio espacial, encerrando uma era de descobertas ímpares na astronomia.
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Fonte: olhardigital.com.br