Descubra como o Pix revolucionou os pagamentos no Brasil e sua repercussão nos EUA. Saiba como microempreendedores individuais utilizam o Pix e os benefícios para o setor.
Impacto do Pix nos pequenos negócios
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos que transformou a economia brasileira, está no centro de uma controvérsia internacional. Enquanto se consolida como a principal ferramenta de transações para milhões de brasileiros, especialmente microempreendedores individuais (MEI), o modelo do Banco Central do Brasil (BC) está sob observação dos Estados Unidos, que questionam práticas comerciais. Pesquisa do Sebrae revela que 97% dos MEI utilizam o Pix como forma de pagamento, sendo responsável por mais de 51% do faturamento para quase metade desses empreendedores.
Consolidação do Pix
O Pix já ultrapassou o TED e o DOC em volume de transações e, no final de 2023, superou os cartões (débito, crédito e pré-pago) em quantidade de pagamentos no país. As novas funcionalidades, como o Pix por aproximação e o Pix automático, juntamente com a futura cobrança híbrida via QR Code de boleto, reforçam a agenda do Banco Central em tornar o Pix uma ferramenta fundamental para a inclusão financeira e a descentralização bancária no Brasil.
Inovações e impacto nos pequenos negócios
A possibilidade de utilizar o fluxo de recebíveis do Pix como garantia em empréstimos para micro e pequenas empresas demonstra um avanço importante para fortalecer o ecossistema dos pequenos negócios. Décio Lima, presidente do Sebrae, enfatiza que qualquer restrição ao Pix teria um impacto severo na principal fonte de faturamento de milhões de MEI, comprometendo sua capacidade de operar, crescer e gerar renda. A gratuidade e instantaneidade do Pix são essenciais para a inclusão financeira e competitividade dessas empresas.
Lançado em 2020, o Pix se tornou o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, com mais de 6 bilhões de transações por mês movimentando cerca de R$ 2,8 trilhões, alcançando assim a universalização em menos de quatro anos, segundo dados do BC.
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Fonte: agenciasebrae.com.br