Fraude em Diploma: Homem Detido em Florianópolis por Exercício Ilegal da Medicina
Homem de 41 anos é detido em Florianópolis por atuar como falso médico; confira os detalhes da fraude, defesa e posicionamento do CRM-SC.
Um homem de 41 anos foi detido em Florianópolis sob a acusação de atuar como falso médico, segundo o CRM-SC (Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina). Identificado como Guilherme Cordeiro Souza Santos, ele teria apresentado documentos falsificados para obter registro no órgão. Após uma audiência de custódia, foi liberado e segue em liberdade, mas as investigações continuam.
A descoberta da fraude
O CRM-SC identificou inconsistências nos documentos apresentados por Guilherme durante o processo de registro. Ele alegava ter se formado na Escola de Medicina Souza Marques, no Rio de Janeiro, e possuir registro no CREMERJ (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro). Ao verificar as informações, tanto a instituição de ensino quanto o CREMERJ confirmaram que o homem nunca esteve vinculado a eles. Diante dessas confirmações, o CRM-SC acionou a Polícia Civil. O acusado foi conduzido para prestar esclarecimentos e deve responder por tentativa de exercício ilegal da medicina.
Defesa afirma que diploma é legítimo
Em sua defesa, Guilherme afirmou ter concluído o curso de medicina no Paraguai e que o diploma foi revalidado no Brasil, mas de maneira que ele desconhecia ser irregular. Ele se declarou vítima de uma “revalidação simplificada” e prometeu processar o CRM-SC por danos morais, alegando deturpação das informações divulgadas. A defesa do acusado reforçou que ele é médico formado no exterior e aguarda o registro adequado no conselho.
Informações sobre o acusado
Natural de Loanda, no Paraná, Guilherme mora atualmente em Itapema, Santa Catarina. Nas redes sociais, ele se apresenta como médico, consultor imobiliário e criador de conteúdo.
Posição do CRM-SC e alerta à população
O CRM-SC reafirmou que a Escola de Medicina Souza Marques não está credenciada para revalidar diplomas estrangeiros e que o documento apresentado pelo acusado era falsificado. O conselho destacou a importância de uma fiscalização rigorosa para evitar fraudes e proteger a população, ressaltando que instituições de saúde devem verificar a habilitação dos profissionais antes de contratá-los. As investigações sobre o caso continuam, e o desfecho deve servir de alerta sobre a importância de checar as credenciais de profissionais da área da saúde.
Fonte: agorafloripa.com.br