Descubra como a pesquisa da UFSC sobre variedades Piwi revolucionou a produção vitivinícola em Santa Catarina, trazendo benefícios socioambientais e econômicos.
Avanços na vitivinicultura catarinense
Um estudo inovador realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) reconstruiu a história do melhoramento genético de videiras no Planalto catarinense, revelando a importância desse processo para a produção vitivinícola da região. As variedades Piwi surgem como promessa para reduzir o uso de agrotóxicos e garantir a sustentabilidade do setor.
O impacto das variedades Piwi
Introduzidas em 2014, as videiras Piwi representam um avanço significativo para a vitivinicultura catarinense. Com resistência a fungos, essas variedades possibilitam a redução do uso de agrotóxicos em até 70%, contribuindo para a sustentabilidade socioambiental da produção. A pesquisa demonstrou que a implementação das videiras pode diminuir pela metade o uso de agroquímicos, trazendo benefícios para a saúde e o meio ambiente.
Sustentabilidade e perspectivas futuras
O estudo projeta que as variedades Piwi terão um impacto positivo no cenário nacional, reduzindo a necessidade de agrotóxicos e promovendo a qualidade socioambiental da vitivinicultura. Além disso, as variedades apresentam potencial para impulsionar investimentos no setor, contribuindo para o desenvolvimento econômico do estado.
Ligação com a Itália e perspectivas internacionais
O pesquisador, descendente de imigrantes italianos ligados à vitivinicultura, realizou parte de sua pesquisa na Itália, sob supervisão de especialistas locais. Essa experiência proporcionou insights valiosos sobre as práticas de melhoramento genético em nível global, destacando a importância da pesquisa para o setor vitivinícola.
Tags: Vitivinicultura, Sustentabilidade
Fonte: noticias.ufsc.br