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Escândalo envolvendo a Abin paralela
O vereador de Balneário Camboriú e pré-candidato a deputado federal, Renan Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de uma operação clandestina conduzida por uma estrutura paralela dentro da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Essa operação tinha o objetivo de protegê-lo em uma investigação da Polícia Federal, conforme a Sindicância Investigativa nº 09/2023 da Corregedoria-Geral da ABIN revelou em detalhes.
Tentativa de interferência nas investigações
A investigação da PF apontava que Renan poderia ter recebido um veículo elétrico como forma de pagamento por intermediar interesses junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional. Para influenciar na apuração, a ABIN organizou uma diligência clandestina, com apoio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Palácio do Planalto. No entanto, a ação não obteve sucesso, pois a PF descartou a ligação entre o ex-sócio de Renan, Allan Gustavo Lucena do Norte, e o veículo em questão.
Conclusão da sindicância
A sindicância revelou que essa estrutura paralela da ABIN, comandada por Alexandre Ramagem, operava fora das normas da agência, buscando proteger políticamente Renan Bolsonaro sem base em ameaças reais. O Relatório de Inteligência nº 071/2021, mesmo considerado tecnicamente frágil, foi produzido e posteriormente excluído do sistema interno para evitar exposição da operação.
Consequências da ação
A tentativa de proteger Renan Bolsonaro acabou revelando uma operação ilegal e sem fundamento, com o objetivo claro de blindá-lo politicamente. Os documentos e depoimentos coletados evidenciaram a utilização indevida de recursos da ABIN em benefício pessoal e político.
Foi tentado contato com o vereador Renan Bolsonaro, porém ele não respondeu às solicitações para comentar o caso.
Fonte: scempauta.com.br