Astrônomo comenta a descoberta de molécula única em atmosfera de planeta distante e suas implicações na busca por vida alienígena
Descoberta de molécula orgânica pode indicar vida alienígena
A descoberta de uma molécula única em um exoplaneta pode ser crucial na busca por vida extraterrestre. A presença de dimetilsulfeto (DMS) e dimetil dissulfeto (DMDS) na atmosfera do planeta K2-18b sugere a possibilidade de existir vida além da Terra. Essas moléculas, associadas a organismos vivos em nosso planeta, foram detectadas por astrônomos da Universidade de Cambridge. A análise do espectro de luz de uma estrela durante o trânsito do exoplaneta revelou a presença desses compostos, levantando questionamentos sobre a existência de vida em K2-18b. Marcelo Zurita, astrônomo renomado, destaca a importância dessas conclusões e a necessidade de mais pesquisas para confirmar a descoberta.
Significado da descoberta de K2-18b
O planeta K2-18b, originalmente classificado como um sub-Netuno, destaca-se por ser significativamente maior que os planetas rochosos do Sistema Solar. Com a utilização do Telescópio Espacial James Webb, os cientistas puderam analisar detalhadamente a atmosfera de exoplanetas distantes, como K2-18b. A detecção de DMS e DMDS nesse planeta abre perspectivas intrigantes sobre a possibilidade de vida fora da Terra e a diversidade química presente em outros mundos.
Importância histórica e esperanças futuras
Marcelo Zurita compara a descoberta de moléculas orgânicas em K2-18b ao pioneirismo de Gerard Kuiper ao identificar metano em Titã, lua de Saturno, décadas antes de sua confirmação. Nikku Madhusudhan, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, expressa otimismo quanto à confirmação da descoberta num prazo de dois anos. A possibilidade de responder à questão fundamental sobre a existência de vida alienígena cativa a comunidade científica e desperta reflexões sobre nossa posição no Universo.
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Fonte: olhardigital.com.br