Descubra como cientistas isolaram compostos extremamente amargos do cogumelo Amaropostia stiptica e sua influência no organismo. Leia mais no Olhar Digital.
Descoberta de novos compostos amargos em cogumelos
Pesquisadores dos Institutos Leibniz, na Alemanha, identificaram três novos compostos extremamente amargos no cogumelo Amaropostia stiptica, encontrados em florestas da Europa, Ásia e América do Norte. Um desses compostos, o oligoporina D, ativa um receptor de sabor amargo humano (TAS2R46) em doses mínimas. O estudo, publicado no periódico Journal of Agricultural and Food Chemistry, revela a possibilidade de um dos compostos mais amargos já conhecidos.
Amargor e toxicidade: uma relação complexa
Embora geralmente associado à defesa contra toxinas, o sabor amargo nem sempre indica substâncias perigosas. Enquanto algumas toxinas são insípidas, compostos amargos como os do cogumelo em questão podem ser inofensivos. Além disso, receptores de amargor estão presentes em diversos órgãos, levantando novas perspectivas sobre sua função no organismo.
Avanços e aplicações futuras
A descoberta desses compostos abre caminho para avanços significativos na compreensão dos efeitos fisiológicos dos sabores amargos, influenciando possíveis aplicações em alimentos e saúde. O uso de modelos preditivos e a ampliação de bancos de dados como o BitterDB são fundamentais nesse processo.
Descubra mais sobre como a descoberta desses compostos pode transformar estudos sobre sabor, nutrição e digestão. Imagem: artifex.orlova/Shutterstock
Fonte: olhardigital.com.br