Anatel define prioridades de estudo para 2025, focando em satélites de baixa órbita, como os da Starlink de Elon Musk. Entenda as implicações e desafios regulatórios.
Prioridade nos Estudos da Anatel
O Comitê de Infraestrutura de Telecomunicações (C-INT) da Anatel definiu que os sistemas de satélites não geoestacionários serão prioridade dos temas de estudo da agência para 2025.
Satélites de “baixa órbita” circulam em torno do planeta com velocidades de rotação diferentes. São equipamentos usados para prover internet de alta velocidade, conectando regiões de difícil acesso à infraestrutura de telecomunicações tradicional.
Desafios Regulatórios e Competitivos
Na avaliação da Anatel, o avanço das constelações de satélites não geoestacionários amplia a “complexidade no uso dos recursos de espectro e órbita”. Isso impõe ao órgão regulador o desafio de conciliar inovação e expansão com a preservação de um ambiente competitivo, seguro e sustentável.
Anatel destaca que a concentração de satélites por grandes conglomerados empresariais pode comprometer a dinâmica de concorrência do setor espacial, gerando desafios complexos de governança internacional.
Starlink de Elon Musk
Anatel aprovou a expansão do sistema da Starlink, permitindo que a empresa lance mais 7,5 mil satélites no Brasil. Atualmente, a empresa pode operar 4,4 mil satélites no país até 2027.
Futuro e Segurança
Outro ponto debatido é a possibilidade de os sistemas de satélites passarem a ser utilizados como armas militares. A agência vai priorizar estudos sobre as transformações do mercado em parceria com o Comitê de Espectro e Órbita (CEO) visando garantir a segurança e eficiência nas telecomunicações.
Fonte: olhardigital.com.br