Como homem que injetou veneno de cobra pode revolucionar tratamentos médicos

Homem realizando experimento com cobras

Descubra como as pesquisas de Tim Friede podem levar ao desenvolvimento de um antídoto universal para picadas de cobra, trazendo benefícios para a saúde mundial.

Experimento radical de Tim Friede gera esperança para antídoto universal

O mecânico Tim Friede, de Wisconsin (EUA), dedicou 18 anos de sua vida a um experimento incomum e perigoso: injetar mais de 800 vezes veneno de cobras venenosas em si mesmo. Essa prática extrema poderá conduzir ao desenvolvimento de um antídoto global contra picadas de cobra, como revelado em um estudo publicado na revista Cell.

Desenvolvimento do antídoto e resultados promissores

Friede adquiriu imunidade a toxinas de espécies perigosas, como a mamba-negra e a taipan-costeira, produzindo anticorpos valiosos. Foram realizados testes em camundongos, revelando que a combinação dos anticorpos com a molécula inibidora varespladibe protegeu os animais contra 13 das 19 espécies de cobras testadas.

Benefícios potenciais para a saúde global

Se os estudos clínicos em humanos obtiverem sucesso, este antídoto poderá substituir tratamentos atuais caros e altamente específicos, trazendo grandes mudanças, especialmente em regiões como a Índia, onde há diversas espécies venenosas. Além disso, o uso de anticorpos humanos evita reações adversas causadas por antivenenos de origem animal.

Conclusão

O trabalho de Tim Friede sinaliza um futuro promissor na criação de um antídoto universal para picadas de cobra, com potencial para revolucionar os tratamentos médicos em escala global.

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Fonte: olhardigital.com.br

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