Nova regulamentação de Pequim exige sistema de reservas de suprimentos médicos para objetivo militar. Saiba mais sobre a preparação do regime chinês para possíveis conflitos.
Preparação militar de Pequim
A nova regulamentação de Pequim sobre suprimentos médicos para os militares faz parte da preparação contínua do regime chinês para a guerra, mas não significa necessariamente que um ataque a Taiwan seja iminente, afirmam especialistas. A regulamentação, que proíbe a apropriação de suprimentos militares para uso civil, entrará em vigor em 1º de junho e exige aprovação para transferências em casos de emergência.
Contexto e histórico
O Partido Comunista Chinês (PCCh) tem intensificado suas ações rumo a uma possível guerra de desgaste, referindo-se ao exemplo da guerra Rússia-Ucrânia. O gerenciamento de suprimentos médicos é essencial para um conflito, conforme destaca Shen Ming-Shih, pesquisador do INDSR. Ainda assim, há dúvidas sobre a prontidão do Exército de Libertação Popular (ELP) para um ataque a Taiwan.
Projeções para o futuro
Especialistas apontam que Xi Jinping, líder do PCCh, vem fortalecendo as capacidades bélicas do ELP, porém, a ênfase não está totalmente em Taiwan. A dissolução da Força de Apoio Estratégico em 2024 e questões de corrupção interna sugerem que um ataque em curto prazo é pouco provável. A possibilidade de uma guerra comercial, no entanto, não pode ser descartada, especialmente diante das tensões com os EUA.
Preparativos em Taiwan
As forças armadas de Taiwan têm se preparado para uma possível invasão chinesa, praticando respostas rápidas e criando estratégias para manter o suprimento de alimentos em caso de bloqueio marítimo. O objetivo do PCCh em evitar um cerco rápido indica uma possível escalada para uma guerra prolongada, o que envolveria uma série de medidas estratégicas e consequências geopolíticas.
Artigo adaptado e traduzido da matriz americana do Epoch Times.
Fonte: epochtimes.com.br