Saiba como os Estados Unidos estão buscando assumir a liderança na indústria de chips semicondutores, desafiando a supremacia asiática e as dificuldades enfrentadas nesse processo.
Presidente dos Estados Unidos aposta na indústria de chips
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfatizou a importância estratégica da indústria de chips semicondutores para a segurança nacional. Com isso, a Casa Branca está empenhada em impulsionar a fabricação dessas tecnologias no país, visando reduzir a dependência de outras nações, como Taiwan, e complicar o avanço da China, seu principal concorrente global.
Desafios e estratégias dos EUA na produção de chips
Apesar de os chips terem sido originados nos EUA, os modelos mais avançados são atualmente produzidos na Ásia. Isso se deve, em parte, aos subsídios generosos oferecidos por China, Taiwan, Japão e Coreia do Sul às empresas do setor. A estratégia de Trump busca atrair os principais fabricantes para investirem maciçamente na produção interna. Contudo, as complexidades do ecossistema global de produção representam um grande desafio, considerando a integração de diferentes etapas em diversos países.
A administração norte-americana enfrenta obstáculos, como a política restritiva de imigração e a incerteza provocada pelas decisões de Trump, que afastam investidores. Enquanto os EUA buscam promover a produção local via protecionismo, países como a Índia têm se destacado por aumentar investimentos e oferecer mão de obra mais acessível.
Disputa pela hegemonia tecnológica
Além de estimular a fabricação nacional de chips, os Estados Unidos buscam limitar o acesso da China a esses produtos, promovendo uma verdadeira ‘guerra dos chips’. Essa batalha inclui restrições à importação de chips avançados pela China, impedindo-a de adquirir insumos para seus próprios semicondutores, assim como componentes e tecnologia americana para a produção de equipamentos.
A nova legislação visa dificultar que a China obtenha esses produtos por meio de nações terceiras. A estratégia dos Estados Unidos é manter a liderança na indústria de semicondutores, sobretudo diante do crescimento chinês.
Fonte: Olhar Digital
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